As causas

Num mundo cada vez mais tecnológico, acelerado com a democratização digital em tempos de pandemia, há cada vez mais procura por microprocessadores, vulgarmente designados por chips.

Esta procura é particularmente intensa no setor automóvel, com veículos tendencialmente mais tecnológicos e em conetividade.

Em paralelo, a maior fábrica mundial destes chips, a Renesas Eletronics, sofreu um forte revés na sua atividade quando as suas instalações foram consumidas por um incêndio, em março deste ano, o que adensou esta escassez.

Os impactos no setor automóvel

Como seria de esperar, esta situação está a ter um impacto económico e logístico elevado no ramo automóvel.

A nível mundial, várias produtoras automóveis veem-se obrigadas a reduzir a sua atividade, como são os casos da Mitsubishi Motors e da Nissan Motors, no mercado asiático. Somente na Nissan Motors, estima-se que o volume de cortes de produção, em 2021, seja de cerca de 500 mil unidades.

Já na Europa, a Stellantis, quarta maior produtora de carros do mundo, espera um maior impacto na produção neste trimestre do que nos primeiros 3 meses deste ano.

Em Portugal esta situação já provocou a suspensão da produção da Autoeuropa. No entanto, não é a única empresa do ramo a ser afetada: a fábrica que suporta, entre outras, a produção da Opel, Peugeot, Citroën, à semelhança da Bosch em Braga, está já a sentir dificuldade na operação, com repercussão nos prazos de entrega.

O que fazer?

Analisando a situação atual, a Locarent aconselha todos os que tenham intenção de adquirir ou renovar veículos, até ao 1º trimestre de 2022, que o façam o mais rapidamente possível de forma a prevenir problemas nas encomendas e entregas no futuro. Para cada caso, identificaremos oportunidades de stock em algumas marcas ou, em alternativa, proporemos uma extensão de contrato até que a situação estabilize.

A Locarent tem sempre disponível um gestor de aconselhamento com vista à melhor solução neste quadro. Contacte-nos!